| 06/03/2010 15h15min
Sem alternativas legais amparadas pela legislação brasileira sobre a situação do registro de jogadores até 15 anos, o Cruzeiro enxerga sua estrutura como um sistema blindado que oferece aporte às jovens promessas contra o assédio de empresários ou de investidores.
A Toca da Raposa 1 abriga, hoje, 105 jogadores nas categorias infantil, juvenil e júnior. A manutenção do centro de treinamentos obriga o clube a desembolsar R$ 5 milhões anuais.
A maioria dos garotos que já completaram 16 anos tem contrato profissional. Na categoria amador, caso em que estão os cruzeirenses até os 15 anos, 36 deles estão registrados no BID, da CBF, mas sem vínculo trabalhista com o clube.
Além de terem direito à alimentação, escola, plano de saúde e odontológico e duas passagens por ano para visitarem as famílias, os jogadores recebem uma ajuda de custo de aproximadamente meio salário mínimo (infantil) ou o mínimo integral (juvenil).
O clube condena o aliciamento dos jovens talentos não só por estar se tornando uma prática comum e antiética no futebol, mas também por interferir diretamente no trabalho de captação dos jogadores.
Com base nos números de 2009, o clube manteve cinco parcerias conveniadas a título contratual, além de ter franquias de rendimento e aproximadamente 90 franquias comerciais que utilizam o nome do Cruzeiro.
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