| 18/02/2010 08h13min
O técnico do Palmeiras, Muricy Ramalho, reiterou nesta quarta-feira, depois da derrota por 4 a 1 diante do São Caetano, no Palestra Itália, que não deixará o clube mesmo em caso de derrota no clássico de domingo, diante do São Paulo. O comandante disse que, se quisesse sair, teria aceitado um convite que recebeu ao fim do ano passado.
– Se eu tivesse de sair, teria saído em dezembro, quando eu tinha uma proposta muito forte. Mas não é assim. Sou parceiro do clube e da torcida, e a torcida tem de nos ajudar, porque o time ainda vai melhorar – declarou.
Se há problemas técnicos, por outro lado o ambiente é positivo.
– Esse grupo é até bom e disciplinado demais. Nosso ambiente é excelente, não só entre os jogadores, mas a comissão também. Está faltando um pouco mais de bola mesmo. Não adianta esconder. Nosso ambiente é muito bom – salientou.
Antes mesmo do fim do primeiro tempo, a torcida começou a vaiar e xingar o Verdão. Para Muricy, essa é uma reação normal dos torcedores em um momento de revolta.
– São pessoas de cabeça quente que falaram isso, é normal. Falaram alguns palavrões, chamaram de safado, mas isso acontece. No fundo, acaba sendo mais um desabafo do que uma ofensa – observou.
Belluzzo critica atuação
Após a goleada sofrida pelo Palmeiras, o presidente Luiz Gonzaga Belluzzo criticou a postura do time durante a partida.
– Eu fiquei muito decepcionado com o desempenho, sobre tudo com o ânimo. Foi um desastre. O time foi muito mal. Achei que o time entrou muito apático. Nós temos três volantes e dois zagueiros bons e, mesmo assim, deixamos o São Caetano jogar – disse.
O dirigente também respondeu aos torcedores que, durante e ao término da partida, gritaram "Time sem-vergonha".
– Vamos trazer reforços, estamos fechando a vinda do Ewerthon. Talvez tenhamos que conversar e avaliar. O Lincoln está aí e deve jogar dentro de 15 dias. Se precisarmos de mais alguém, ele vai chegar com toda a certeza – finalizou.
LANCEPRESS