| 21/01/2010 20h01min
Há um ano, a Defesa Civil do Estado anunciou a realização de um estudo para identificar áreas de risco no Rio Grande do Sul. A promessa era de que um mapeamento dessas regiões, feito em parceria com Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Defesa Civil Nacional, fosse concluído até setembro de 2009.
O objetivo era saber onde são registrados com mais frequência danos causados por desastres, como enchentes, estiagem, granizo e deslizamentos de terra, por exemplo. Com a troca de comando na Secretaria Nacional de Defesa Civil, o projeto original foi abandonado. Integrante do grupo de trabalho, o engenheiro e professor da UFRGS, Luis Antônio Bressani, conta que uma proposta bem mais modesta teve de ser pensada.
- Originalmente a gente tinha uma ideia de fazer um levantamento tendo participação de equipes nos locais e também criando uma base cartográfica aqui. Mas tivemos que reduzir a base e não estamos indo a campo, estamos usando simplesmente as informações
obtidas pela Defesa Civil
- afirma Bressani.
A expectativa é de que os primeiros resultados sejam divulgados em até um ano. O coordenador da Defesa Civil do Estado, major Aurivan Chiocheta, não quis comentar a obstrução do projeto original, mas ressaltou a importância do estudo.
- Objetiva ações de governo e de Defesa Civil que contribuam para que as pessoas que vivem em áreas de risco tenham até mesmo opção de serem realocadas e terem atendimento diferenciado - disse Chiocheta
A Secretaria Nacional de Defesa Civil, que financiaria o projeto inicial, não retornou as ligações.