| 14/01/2010 07h11min
Um grupo que trouxe atletas de todos os cantos do Brasil já está dando os retoques finais para o início do Gauchão 2010. O elenco do Inter-SM é formado por jogadores que vieram de São Paulo, Goiás, Pernambuco e de outras bandas do país. Com isto, é possível dizer que o grupo colorado é eclético quanto a origens futebolísticas e, dos atletas que compõem o atual elenco, seis nunca pisaram nos gramados dos pampas para a disputa do Estadual. O jogo deste sábado, às 19h30min, no Estádio Centenário, contra o Caxias, em Caxias do Sul, será o primeiro teste para boa parte dos novatos no torneio.
Para o meia Rossini, que estava no futebol pernambucano e chegou há menos de uma semana em Santa Maria, a chance de disputar o Gauchão será aproveitada, por ele, com todo ímpeto.
– É um desafio. Mas será uma nova experiência e, com certeza é uma competição que tem boa visibilidade – avalia o meia que veio do Santa Cruz (PE).
Um jogador que também é estreante na competição, e que não se intimida por mais um torneio pela frente é o atacante Augusto Cézar, o Baiano.
– Além de ser uma oportunidade muito boa, minha experiência facilita a adaptação ao futebol gaúcho – pondera o atleta de 28 anos.
Quem não é estreante no Gauchão, no entanto, jogou apenas uma edição, em 2000, pelo Grêmio, é o atacante Gauchinho, que recebeu esse apelido ainda no início da carreira, nTuna Luso, de Belém do Pará. Ele salienta que o futebol do Estado, conhecido por entradas ríspidas, já foi bem mais duro.
– Eu esperava que fosse mais pegado, mas, como está tudo muito nivelado e hoje em dia os gramados do interior já não são tão ruins, está melhor – disse.
Já o lateral-esquerdo paraense Anderson Cruz, discorda em parte do colega Gauchinho. Para ele, o Gauchão ainda se diferencia no atual futebol brasileiro, que exige bem mais preparação física e toque de bola do que nos anos anteriores.
– É bem mais pegado do que nos outros Estados – opina Anderson.
Pacotes em baixa
Postos à venda desde o dia 23 de dezembro, os pacotes de ingressos para os sete jogos das taças Fábio Koff e Fernando Carvalho, que ocorrerão no Estádio Presidente Vargas, seguem com uma procura tímida. A fim de entender e buscar alguma alternativa sobre como aumentar a procura por pacotes, que custam R$ 85, a diretoria, alguns conselheiros e o departamento de marketing do clube se reuniriam na noite de ontem. Pela contagem da diretoria do Inter-SM, a venda de pacotes já chegou à marca de 50, mas ainda está muito abaixo do esperado.
– A procura ainda está meio tímida, mas a partir de amanhã (hoje) faremos divulgação com panfletos e cartazes em clubes sociais e restaurantes – disse o assessor de marketing do clube, Cezar Saccol.
DSM