| 09/01/2010 15h35min
O primeiro-ministro de Angola, Paulo Kassoma, garantiu neste sábado que a segurança será reforçada para a disputa da Copa Africana de Nações. Segundo ele, o atentado à delegação do Togo, sexta-feira, na província da Cabinda, foi um "ato isolado".
No entanto, Kassoma reconheceu ter subestimado as ameaças feitas pela Frente de Libertação do Estado de Cabinda (Flec), que assumiu a autoria do atentado. O grupo luta pela independência da região, localizada ao Norte de Angola.
Após encontro com Issa Hayatou, presidente da Confederação Africana de Futebol (CAF), Kassoma garantiu que o aparato policial do país tem capacidade de garantir a segurança do torneio.
– Nossos policiais responderam imediatamente e combateram os terroristas. Esse incidente não nega a capacidade das forças de defesa de Angola. Reafirmo minha confiança neles – declarou.
O primeiro-ministro manifestou ainda solidariedade às vítimas do atentado. Até o momento, foram confirmadas três mortes, além de sete pessoas feridas – entre elas os jogadores Obilalé e Akakpo.
- O governo de Angola oferece toda sua compaixão e dá apoio moral à delegação togolesa. A melhor estrutura médica está sendo oferecida aos feridos - afirmou Kassoma.