O ônibus que transportava a seleção de Togo foi metralhado ao cruzar a fronteira entre Congo e Angola, onde será disputada a Copa Africana de Nações (CAN), antes da Copa do Mundo, que começa em junho. Segundo Thomas Dossevi, um dos jogadores togoleses, companheiros saíram machucados. O motorista do veículo foi morto, como informa o diário Marca, da Espanha, que repercute o atentado.

Os jogadores feridos são o goleiro do Pontivy, Kodjovi Obilale, e o defensor do Vaslui, Serge Akakpo. Segundo a versão de outro jogador, porém, estariam entre os feridos um treinador assistente, um médico da delegação e um jornalista que acompanhava a seleção. Meios de comunicação na Angola dizem que os feridos podem chegar a nove. As informações iniciais ainda são confusas.

– Temos dois jogadores feridos. Tínhamos acabado de cruzar a fronteira (entre o Congo e o território de Cabinda, onde o Togo deve disputar suas partidas do Grupo B), e estávamos cercados pela polícia. Tudo estava normal, quando fomos metralhados. Todo mundo tentou se esconder embaixo dos assentos, e a polícia respondeu – contou Dossevi ao canal de TV francês Infosport, como informa o site Globoesporte.com.

O Togo tem estreia na CAN marcada para o dia 11 de janeiro, em Cabinda, contra Gana. O território de Cabinda, província angolana rica em petróleo que fica entre a República Democrática do Congo (RDC) e o Congo, é assolada por um conflito separatista desde a independência de Angola, em 1975.

O grave incidente coloca em dúvida a participação da seleção de Togo, assim como a disputa da competição.