| 08/01/2010 11h29min
A sexta etapa do Rali Dakar, entre as cidades de Antofagasta e Iquique, no Deserto do Atacama, foi a derradeira para o trio brasileiro da Petrobras Lubrax liderado por André Azevedo. Uma turbina do caminhão quebrou.
– Fizemos um reparo provisório e chegamos até o final da etapa de madrugada. Nossos mecânicos vararam a noite, mas não foi o suficiente para estarmos com o caminhão pronto para a largada de hoje. De acordo com o regulamento do Dakar, como não largamos hoje, não estamos mais na briga da classificação – explicou o piloto André Azevedo, que ainda conta com a presença do brasileiro Maykel Justo e do tcheco Mira Martinec.
Mesmo sem entrar na lista de classificação, o trio da Petrobras Lubrax continuará na prova, só que credenciados como caminhão de assistência.
– Somos uma equipe e o rali ainda não acabou para nós. Iremos fazer o percurso dos veículos de apoio e prestaremos assistência à moto do Rodolpho e ao carro do Jean e do Bina. Problemas mecânicos acontecem e fazem parte, é a prova mais difícil do planeta – ressaltou.
Quando o evento passou para a América do Sul, André já sabia que teria muitas dificuldades.
– Desde o anúncio da organização em 2007 sobre o rali vir para a América do Sul eu já previa que a competição seria tão complicada como é na África e Europa. E no ano passado percebemos que o Atacama é tão difícil quanto o Saara. O Dakar é Dakar em qualquer lugar que esteja – concluiu André.
LANCEPRESS