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 | 05/01/2010 12h44min

Quebra da tração dianteira tira brasileiros do Rali Dakar

Trecho entre La Rioja e Fiambala é composto por dunas e pedras

A equipe Rondônia Racing deu adeus ao Rali Dakar de 2010. Durante a terceira etapa, realizada nessa segunda, entre as cidades de La Rioja e Fiambala, na Argentina, a tração dianteira da Mitsubishi L200 EvoProm de Julio Bonache e do navegador Lourival Roldan quebrou e encerrou o sonho da equipe de completar o maior e mais difícil rali do mundo. Partiram para a prova 148 motos, 25 quadriciclos, 130 carros e 50 caminhões, porém, concluíram o trecho cronometrado, sem qualquer penalidade, 129 motos, 22 quadriciclos, 103 carros e 48 caminhões.

– Ontem eu pude ver o que é o Dakar – disse Bonache, que fez sua estreia na competição. – Assim que as dunas e o chão de areia entraram em cena, o rali fez jus à sua fama. Não é a toa que ele é conhecido como o mais difícil do mundo – enfatizou.

O roteiro exigiu muita navegação por áreas que lembravam o cerrado brasileiro, e compunham um labirinto perfeito. Entre os obstáculos, passagens por rios secos e estradas com pedras. O percurso adentrou as regiões de dunas e chão de areia bastante fofa que, logo de cara, já se transformaram em grandes vilões.

– Atolamos no mínimo 50 vezes e a tração dianteira não resistiu ao esforço e quebrou. Desta forma, andar em trecho arenoso sem tração é praticamente impossível, e não conseguimos subir as dunas e continuar – detalhou Roldan.

Divulgação / 

Bonache: "Atolamos umas 50 vezes e a tração dianteira não resistiu"
Foto:  Divulgação


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