| 02/01/2010 12h13min
Na próxima semana, o São Paulo vai ter uma resposta se poderá ou não contar com Cicinho em 2010. O lateral-direito, que pertence à Roma (ITA), pode ser repatriado.
Ricardo Sarti, empresário do jogador, e que está tratando do negócio, vai se reunir com dirigentes do clube italiano na terça-feira para tentar a liberação do jogador, que esteve recentemente no Brasil passando férias no interior de São Paulo. A resposta será dada no dia seguinte, e o atleta não participará da conversa.
Insatisfeito, já que tem sido pouco aproveitado desde que se recuperou de uma lesão no joelho direito e voltou a atuar no fim de setembro, a intenção é a de que Cicinho acerte um contrato de empréstimo até o fim da temporada.
O jogador declarou que aceitaria uma redução salarial para fechar negócio, teria de ser liberado sem custos.
O empresário do atleta, em conversas com o presidente Juvenal Juvêncio, definiu qual proposta vai fazer para conseguir a liberação da Roma. O Tricolor assume a responsabilidade de pagar metade do salário do jogador, já reduzido e acertado entre ambos, e a outra parte seria arcada pelo clube italiano.
– Deixamos claro que não bancaremos o retorno do jogador. Estamos dispostos a pagar R$ 95 mil dos salários, durante o empréstimo de um ano – afirmou, por telefone, o presidente Juvenal Juvêncio.
A relação com a Roma está tão desgastada que, após voltar para a Itália na última quarta-feira, o lateral foi multado por ter declarado que não quer mais permanecer no clube e pretende voltar para o Brasil. O valor não foi revelado.
Cicinho não deve mesmo ficar, mas os italianos preferem que ele fique na Europa, o que pode complicar um pouco para que ele seja liberado.
O jogador resolveria um problema antigo do São Paulo na lateral direita. Desde que vendeu Ilsinho, no fim de 2007, nenhum jogador se firmou na posição. Em 2008 e 2009, Zé Luis e Jean, volantes de ofício, foram improvisados no setor.
Campeão da Libertadores em 2005, o atleta revelou que tem mantido contato com o auxiliar-técnico Milton Cruz. Agora só depende da Roma para o negócio dar certo.
LANCEPRESS