Seis jogos e muitas estrelas em quadra. Assim será o clima da rodada de estreia da Superliga Feminina de vôlei 09/10, que será realizada nesta quinta-feira, dia 10. Quatro estados receberão as partidas da maior competição de voleibol do Brasil.

Campeã nas últimas quatro edições e detentora de seis títulos, a Unilever (RJ), que antes se chamava Rexona-Ades, vem para esta temporada com poucas modificações. Sob o comando do técnico Bernardinho, a equipe carioca chega com os pés no chão. O primeiro duelo será contra o Mackenzie/Newton Paiva (MG), nesta quinta-feira, às 19h30, no ginásio do Tijuca Tênis Clube, no Rio de Janeiro.

— A Superliga será uma competição longa. A nossa expectativa é de que possamos crescer ao longo do campeonato, já que não atuamos tanto quanto outras equipes nesta temporada. Ter vencido as últimas edições não nos garante nada. Isso só gera mais responsabilidade. Precisamos manter o foco e saber que não existem favoritos. Vejo pelo menos outros três times, Sollys/Osasco, Pinheiros/Mackenzie e Blausiegel/São Caetano, com claras chances de despontar na competição — afirma Bernardinho.

Vice-campeão da última temporada, o Sollys/Osasco (SP) manteve a base e repatriou a campeã olímpica Jaqueline para suprir a saída da ponteira Paula Pequeno, que foi para o voleibol russo. E para alcançar o lugar mais alto do pódio logo na primeira Superliga que disputa nesse seu retorno, a jogadora aponta o caminho das pedras, que deve ser seguido desde a primeira partida, contra a estreante Pauta/São José (SC), também nesta quinta-feira, às 20h, no ginásio Forquilhão, em São José (SC).

— Estou muito feliz com esse retorno e, por isso, minha expectativa é super positiva. Sei que será um campeonato difícil e bastante equilibrado. Acho que teremos muitas surpresas, que deixarão a Superliga mais interessante e mais difícil do que nos anos em que eu participei. Além de ter muito cuidado com os times sempre apontados como favoritos, como Unilever e Blausiegel/São Caetano, não podemos bobear diante dos demais. O Pinheiros venceu o Paulista e provou que é um grande time. Temos sempre que entrar preparadas para tudo. O foco deve ser esse — analisa Jaqueline.

Contando novamente com o trio campeão olímpico, Mari, Sheilla e Fofão, o Blausiegel/São Caetano (SP), estreia na competição de comandante novo. Mauro Grasso assumiu o posto de treinador da equipe e espera mostrar força já no primeiro jogo, diante do Vôlei Futuro (SP), às 18h, no ginásio Plácido Rocha, em Araçatuba (SP). Além dele, a equipe do ABC paulista ainda contará com a cubana Regla Bell, detentora de três medalhas de ouro olímpicas. O Sportv mostrará ao vivo o confronto.

— Vim para ser campeão. Entrei na Superliga feminina para ganhar, como sempre foi na Superliga masculina. Já damos um grande mole no Campeonato Paulista e não conseguimos chegar à final. Espero que o time evolua no decorrer da competição para estarmos no máximo nos playoffs e chegamos à final — destaca Mauro Grasso.

Para esta temporada, o time do Vôlei Futuro também tem um treinador novo. É William Carvalho, que retorna à Superliga depois de três temporadas. A última equipe comandada pelo vice-campeão olímpico em Los Angeles/1984 foi a Brasil Telecom (DF), na temporada 05/06. William também tem no currículo um título da Superliga, na temporada 98/99, quando defendeu a Uniban/São Bernardo (SP).

Campeão paulista na última segunda-feira, o Pinheiros/Mackenzie (SP) estreia na Superliga 09/10 diante da Cativa/Oppnus (SC), às 19h30, na Arena Multiuso, em Brusque (SC). Empolgados com o título recente, jogadoras e comissão técnica sabem que precisam deixar as comemorações para trás se quiserem entrar embalados na maior competição do país.

— A primeira coisa que devemos fazer é tentar deixar o time entre os primeiros colocados. Na última temporada, não conseguimos chegar às semifinais e, neste ano, o objetivo é o mesmo. A estreia será complicada. Jogamos uma final na segunda-feira e enfrentaremos um time forte. Tentaremos manter o ritmo das finais do Paulista para sairmos com a vitória nessa primeira rodada — alerta Paulo Coco, treinador do Pinheiros/Mackenzie.