| 30/11/2009 05h06min
Concluída a fase de entrevistas com treinadores, o Grêmio já fez sua opção. Mesmo que o anúncio oficial só esteja marcado para o dia 6 de dezembro, data da última rodada do Brasileirão, o escolhido é Silas, que desligou-se na semana passada do Avaí. Também virá o atacante Leandro, ex-São Paulo, atualmente no Verdy Tokyo, do Japão.
Meira reuniu-se com Silas no sábado, em Florianópolis. Durante almoço “alongado”, como explicou o diretor de futebol, ouviu do técnico seus conceitos sobre futebol.
A entrevista chegou a minúcias como a forma como o técnico procede ao longo da semana de trabalho. Meira ficou feliz ao saber que Silas é adepto da ideia de trabalhar em conjunto com categorias de base. Para 2010, o Grêmio terá um grupo com 27 jogadores, dez deles formados no próprio clube.
Também gostou de saber que o ex-técnico do Avaí não tem um discurso unificado com os jogadores. Ele costuma ter conversas isoladas, dependendo do tipo de temperamento.
– Tirei dúvidas até sobre a
religiosidade dele. Este tema está no foco da imprensa e tem que ser tratado com seriedade. Há muito exagero em tudo o que dizem – convenceu-se Meira após a reunião com Silas.
A questão salarial também pesou. No Avaí, Silas recebia salários de R$ 60 mil. Receberá bem mais do que isso no Grêmio. Mas o valor não ficará nem próximo dos R$ 300 mil exigidos por Dorival Jr., que saiu do Vasco. Oficialmente, a direção dirá que ainda estuda outros nomes, entre eles o próprio Dorival Jr. É certo que não surtirá efeito a pressão para a manutenção do auxiliar Marcelo Rospide, aplaudido ontem.
Luiz Carlos Goiano, do Barueri, um nome sugerido por conselheiros ao presidente Duda Kroeff, está fora dos planos. Ontem, o técnico negou que tivesse ligado para o Olímpico colocando-se à disposição para treinar o Grêmio.
– Sei de minhas limitações, recém estou começando a carreira – afirmou.
A informação de que ele havia telefonado partiu do próprio
clube.