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 | 22/11/2009 14h12min

Bruno Senna rejeita pressão pelo nome

Piloto conta como é lidar com as expectativas de todos

Se Bruno Senna já estava acostumado a falar sobre a pressão de correr com o sobrenome famoso, depois do acerto com a Campos para correr na Fórmula 1 a situação só piorou.

- Por ser sobrinho de quem sou, sempre sofri o peso das expectativas, obrigações e pressões sobre mim. Desde minha primeira corrida, sempre tive equipes de televisão por perto, pessoas opinando sobre minha forma de pilotar, quando não tinha nenhuma experiência, me comparando com Ayrton - disse Bruno ao Marca.

O piloto afirma que deveria ser de outro jeito, já que ele não é Ayrton, ele é Bruno, como costuma dizer.

- Sempre foi assim. Não é necessariamente justo, mas o mundo é assim. Sei que estarei muito mais forte na F-1, porque estarei muito mais exposto às opiniões de todos. Tenho que acreditar em mim mesmo, traçar metas reais e razoáveis. Tive que aprender a fazer isso e agora estou bastante confiante por poder fazê-lo - explicou.

Bruno também lembrou como foi o dia da morte do tricampeão e as reações.

- Eu estava assistindo à corrida em casa. Tinha apenas dez anos de idade e, em minha mente, Ayrton apenas iria se levantar, sair do carro e dar de ombros para o acidente. As coisas obviamente não aconteceram assim e o telefone começou a tocar, minha mãe foi de lá para cá e vimos que toda a situação era mais séria. Foi um momento triste, porque estava perdendo alguém de minha família e minha referência na minha carreira, mas minha paixão pelo automobilismo não mudou. Se eu pudesse continuar, provavelmente teria feito isso - contou Bruno, referindo-se aos anos que ficou afastado das corridas por causa do trauma.

Bruno terminou a entrevista dizendo que a meta da Campos é ser melhor que as outras equipes novatas.

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