| 15/11/2009 22h22min
O vice de futebol do Inter, Fernando Carvalho, reprovou o comportamento da torcida colorada no Beira-Rio, embora respeite toda e qualquer manifestação vindo das arquibancadas. Na partida com o Santos, no início da noite deste domingo, faixas de protesto foram abertas no estádio: "Amor à camisa ... que saudade!" e "Essa camisa não merece esses mercenários". A Popular, por exemplo, ficou calada até os 15 minutos do primeiro tempo, sem entoar os tradicionais cânticos que empurram o time dentro de casa. Carvalho considerou que na vitória de 3 a 1 a torcida só apoiou nos "bons momentos".
– A torcida pode fazer o protesto que quiser. Temos que seguir trabalhando, respeitamos o torcedor. Queremos o torcedor que incentive quando a coisa está "preta". Hoje a torcida só incentivou quando estava bom. Não é essa a torcida que deu a demonstração na Libertadores de 2006 e em Campeonatos Gaúchos e outros Brasileiros. Depois que ficou bom é que começaram a torcer. Mas respeito muito a torcida desde que não prejudique o time. Hoje não prejudicou, como aconteceu diante do Botafogo, por exemplo. Se tiver que vaiar e protestar, que seja depois da partida.
Sobre as especulações sobre o técnico para 2010, o Inter venceu justamente o time do técnico apontado como sendo o sucessor de Mário Sérgio para a próxima temporada: Wanderley Luxemburgo. Fernando Carvalho negou qualquer tratativa no momento, mas lembrou do contato feito pelo presidente Vitorio Piffero na ocasião da saída de Tite.
– Não é o momento de se tratar disso. Temos três jogos ainda. Só vamos iniciar as tratativas depois de o Brasileirão ter se encerrado. No momento em que estamos focados no G-4 e mudarmos o assunto para troca de treinador não vai ser bom. Para evitar esse tipo de situação não falamos sobre esse assunto – disse. – Nada foi acertado. O Vitorio Piffero falou com ele. Luxemburgo disse que não tinha como analisar qualquer proposta naquele momento – finalizou.
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