| 09/11/2009 16h21min
Cresce a expectativa no Olímpico quanto ao retorno de Paulo Autuori para o Al-Rayyan, do Catar. Depois das conversas que teve com o técnico sobre os petrodólares (ou petroeuros, como queiram) oferecidos pelos árabes, algo em torno de R$ 16,8 milhões em dois anos, o vice de futebol Luiz Onofre Meira tomou uma decisão.
O Grêmio quer uma resposta de Autuori até o fim desta semana sobre a sua permanência. É uma espécie de ultimato.
Meira não quer mais ficar esperando e nem correr riscos de ser pego de surpresa com o fim do projeto idealizado por Autuori para 2010. Caso ele não fique, é preciso tocar contratações e, sobretudo, procurar um novo técnico.
Meira está preocupado. Autuori tem dito para ele que segue apaixonado pelo projeto de se envolver com o Grêmio desde as categorias de base, mas ao mesmo tempo percebeu nele pela primeira vez a admissão da possibilidade de abandonar tudo.
Então, o
Grêmio se antecipou. Quer uma resposta até o fim da semana. Ontem, no
Bate-Bola, da TV COM, Meira teve um gesto emblemático acerca da situação que envolve o futuro do treinador, que era para ser longo e duradouro, quase uma revolução de postura no futebol brasileiro sob este aspecto. Ele mesmo se perguntou, em determinado momento:
— Se tu me perguntares agora: ele fica? Eu te respondo — e emendou um silêncio de alguns segundos.
Até o fim da semana, este é o objetivo, o futuro do Grêmio se decide. Com ou sem Autuori. Antes do fim do Brasileirão.