| 04/11/2009 09h55min
O último ano talvez tenha sido o mais "maradoniano" dos 49 da vida de Diego Maradona, segundo o jornal Olé. O periódico faz nesta quarta-feira um balanço dos primeiros 12 meses do técnico no comando da seleção argentina. E, de acordo com a matéria, o balanço é "irregular":
"Sua nova vida como treinador da seleção provocou todo tipo de sensações. Alegria, ilusão, raiva, decepção, prazer, incerteza, dúvidas, questionamentos, erros, acertos, aborrecimento, deslocalizações, explosões, contradições, alívios, discussões, mudanças de direção, amor, ódio... Daquela foto de 4 de novembro de 2008, em que aparece feliz, cercado por Bilardo e Grondona, a esta de hoje, em que Bilardo já não está tão perto e o presidente da AFA se mantém, passou uma vida. E ainda falta o Mundial...".
Segundo o jornal, Maradona deverá fazer uma autocrítica profunda, ainda que não a torne pública. Mesmo que não admita, ele sofreu alguns golpes, como a derrota de goleada para a Bolívia por 6 a 1,
que o "marcou para
sempre".
O texto faz um apanhado das mudanças táticas empreendidas por Maradona na seleção, a promoção de Higuaín a titular, e o retorno de veteranos como Verón, Schiavi e Palermo, entre outras medidas — acertadas ou não — do treinador. O grande desafio dele, segundo o Olé, será fazer de Messi o seu Maradona.
"Talvez tenha sido o mais maradoniano dos 49 anos de Maradona", diz jornal
Foto:
Natacha Pisarenko,AP
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