| 29/10/2009 01h25min
Sem dinheiro, não há como fazer futebol. A diretoria do Inter-SM sabe muito bem disso e está em ritmo acelerado atrás de recursos para bancar a montagem de um elenco competitivo para o Gauchão de 2010. Enquanto a Federação Gaúcha de Futebol (FGF) não confirma o valor que será repassado aos clubes referente às cotas de TV e a outros patrocínios, os dirigentes do clube correm atrás de fontes de receita para bancar a folha de pagamento do futebol, que deve ficar na casa dos R$ 120 mil, incluindo os salários da comissão técnica.
O primeiro passo será a definição do patrocinador-âncora, que estampará a sua marca no peito e em uma das mangas da camiseta do Inter-SM. A negociação está sendo conduzida pelo presidente da FGF, Francisco Novelletto. Além do representante de Santa Maria, outros cinco clubes do interior do Estado receberão, cada, cerca de R$ 120 mil de um empresa cujo nome ainda não foi confirmado por Novelletto – a candidata mais forte é a Embratel.
Para fechar a trinca de grandes patrocinadores, o Inter-SM espera fechar até o final da semana a renovação de contrato com a Dekalb e com a Votoran, que, juntas, investiram no clube R$ 230 mil em 2009. Os contatos com essas empresas está sendo feito pelo deputado federal Paulo Pimenta (PT).
– Se fecharmos com esses três patrocinadores, fica praticamente viabilizado o campeonato – prevê o vice de futebol do Inter-SM, Paulo Brandt.
Além dos patrocinadores, o clube também aposta pesado na arrecadação junto ao seu torcedor. Uma empresa especializada está trabalhando em uma campanha de marketing para o Gauchão 2010, que deverá ser lançada até o final de dezembro. A ideia é que, entre sócios, venda de pacotes de ingressos e cadeiras no Estádio Presidente Vargas, o Inter-SM levante, no mínimo, R$ 700 mil durante o campeonato.
– O torcedor é a razão de existir de um clube de futebol. Temos de investir nisso – destaca o presidente do Inter-SM, Marineu Ziani.
DIÁRIO DE SANTA MARIA