| 23/10/2009 00h11min
A derrota por 2 a 1 para o Vila Nova na última rodada expôs um problema que o Figueirense vem enfrentado na Série B: as bolas aéreas. Ambos os gols da equipe goiana foram de cabeça, em jogadas de escanteio que a zaga alvinegra não conseguiu afastar a bola da área de defesa.
Em entrevista ao programa TVCOM Esportes desta quinta-feira, dia 22, o zagueiro Roger Carvalho reconheceu as falhas. O defensor, no entanto, afirmou que o time não tem tempo para lamentar, e pediu trabalho para corrigir os erros:
— Isso é uma coisa que não é normal de acontecer no nosso time, com a qualidade que temos nessa bola. Infelizmente não temos tempo para lamentar, temos é que trabalhar em cima disso durante a semana para que não volte a acontecer.
Coisas do futebol
Carvalho refutou a possibilidade de o Figueira ter entrado no gramado do Serra Dourada acomodado, já que havia conseguido um posto no G-4 na rodada
anterior:
— Relaxado de forma nenhuma. Entramos focados, mas
infelizmente tem coisas no futebol que a gente não entende. Não conseguimos transformar as oportunidades em gol, outros dizem que não soubemos aproveitar a vantagem de um jogador a mais. Mas é o que eu falei: o jogo já passou, e agora vamos focar contra a Ponte, onde nós precisamos dos três pontos.
Convocando a torcida
Para finalizar, o zagueiro alvinegro falou sobre o adversário deste sábado, dia 24, no Orlando Scarpelli. O Furacão vai receber a Ponte Preta, às 16h10min, pela 32ª rodada da Série B. Na opinião de Carvalho, a chave para a vitória será a marcação, além, é claro, do apoio da torcida:
— A Ponte Preta é um time de qualidade, não podemos deixar jogar. É um time bastante experiente, com jogadores que sabem trabalhar com a bola nos pés. Nosso time tem que marcar forte, e quando tiver a bola procurar jogar. É isso que temos feito. Vamos procurar chamar a torcida, que vai ser muito importante, vai ser uma batalha
até o final. A esperança é a última que morre, e é
isso que vamos buscar aqui dentro do Scarpelli — encerrou.