| 29/09/2009 23h50min
Em 2005, o goleiro Nivaldo perdeu a chance de jogar no Maracanã. Ele defendia o Esportivo-RS e entraria em campo contra o Fluminense, pela Copa do Brasil, não fosse uma fissura num dos braços. Mas no próximo domingo ele poderá realizar o sonho de praticamente todos os jogadores de futebol: atuar no estádio mais famoso do mundo.
— É bom né, quem não quer jogar no Maracanã? — questionou Nivaldo.
O meia Cristiano também está ansioso para estrear no templo do futebol.
— Não vejo a hora de chegar lá — suspirou.
Cristiano não teme as dimensões do Maracanã, de 110m x 75m, contra 98m x 70m do Índio Condá.
— Eu prefiro jogar em campo grande — revelou o jogador, que até já pensa em marcar um gol no majestoso estádio.
Outros titulares, como Silvio Bido, Aelson e Luís André, também farão sua estreia no Maracanã. Silvio Bido é um dos poucos que não se empolgou em jogar no Mario
Filho.
— O que importa é o resultado e o título, não o estádio.
A direção da
Chapecoense também gostou de jogar no Rio de Janeiro, pois vai economizar uma viagem de 270 quilômetros da capital fluminense até Campos dos Goytacazes, onde o adversário mandava seus jogos na Série D. Assim, o time catarinense poderá deslocar-se exclusivamente de avião, a partir de Chapecó.
— O time se desgasta menos e vamos economizar em transporte e diárias — disse o presidente Nei Maidana.
Além disso, o time do Oeste ganha uma "vitrine", ao fazer a preliminar de um Fla-Flu, pela Série A do Brasileirão. Motivação ao time não vai faltar.
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