| 21/09/2009 11h27min
O banimento de Flavio Briatore e a suspensão com sursis da Renault por dois anos foram o assunto do dia no mundo do automobilismo. Os jornais do mundo inteiro repercutiram a punição decorrente do choque proposital de Nelsinho Piquet no GP de Cingapura do ano passado. O site do jornal italiano Gazzetta delo Sport reproduziu as primeiras palavras do presidente da FIA, Max Mosley, após a divulgação do veredito:
– A Fórmula-1 se saiu bem deste incidente, pois mostramos que eliminamos a pessoa responsável – disse o dirigente, que ainda se desculpou com os fãs da modalidade. – Estamos muito tristes, mas agora plenamente aceitamos esta decisão e pedimos desculpas a toda a comunidade da Fórmula-1 por este comportamento inaceitável.
O jornal inglês Daily Mail dá destaque à presença do chefe da Fórmula-1, Bernie Ecclestone, na sede da entidade em Paris. O dirigente disse que "não há desculpas" para o choque deliberado, mas lembrou que a Renault contribuiu para as investigações.
– O que eles fizeram foi muito sério. Não pode haver desculpas, mas eles agiram rápido para se livrarem dos culpados, o que deve ser levado em conta – disse Ecclestone.
Segundo o jornal inglês The Sun, Briatore foi banido por ter negado a colisão proposital.
"Briatore insistiu que nada de errado aconteceu, mas o conselho decidiu que ele foi 'cúmplice', e acrescentou que ele continuou "negando sua participação na transgressão, apesar de todas as provas", diz o jornal.
O jornal espanhol Marca lembrou que os pilotos Nelsinho Piquet e Fernando Alonso foram inocentados.
"Fernando Alonso foi o maior beneficiado e não foi culpado, apesar de ter sido beneficiado no caso. A Federação agradeceu ao asturiano pela colaboração no caso e concluiu que ele não estava envolto na em nenhuma forma no plano", diz o Marca.
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