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 | 21/09/2009 09h42min

Após escândalo, Flavio Briatore é banido da Fórmula-1

Renault pega dois anos de suspensão, mas não terá de cumprir

O ex-chefe da Renault Flavio Briatore foi banido da Fórmula-1, e o ex-diretor técnico Pat Symonds também não escapou de punição. A decisão foi anunciada nesta segunda pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), após o Conselho da entidade ouvir depoimentos de Nelsinho Piquet, que colidiu propositalmente o carro durante o GP de Cingapura do ano passado, e Fernando Alonso, que venceu a prova beneficiado pelo choque do ex-companheiro.

A punição a Briatore será "por tempo ilimitado". Já Symonds ficará de fora da Fórmula-1 por cinco anos. Nelsinho pediu desculpas à entidade e não foi punido – ele recebeu imunidade da FIA por colaborar com a investigação.

A FIA anunciou também a suspensão por dois anos da Renault da Fórmula-1. Porém, a pena tem sursis: a equipe só cumprirá a pena caso volte a infringir o regulamento. O alívio foi dado pela entidade devido à colaboração da montadora francesa com as investigações e a saída de Briatore e Symonds. As informações são do site da revista Autosport.

"A violação à F-1 pela Renault não apenas comprometeu a integridade do esporte, mas também arriscou as vidas dos expectadores, oficiais, outros competidores e do próprio Nelson Piquet Jr. O Conselho Mundial de Esporte a Motor considera que uma ofensa de tal gravidade merece a desclassificação do Mundial de Fórmula-1", diz o veredito da entidade que rege o automobilismo mundial.

"Contudo, considerando a suavização da pena mencionada acima e em particular os passos dados pela Renault F-1 para identificar e localizar as falhas dentro de sua equipe e condenar as ações dos indivíduos envolvidos, o WMSC (sigla em inglês do Conselho da FIA) decidiu suspender a desclassificação da Renault F-1 até o final da temporada de 2011", acrescenta o documento.

O documento ainda deixa claro que Briatore não participará mais de eventos do automobilismo mundial. O dirigente não poderá mais cuidar da carreira de nenhum piloto da F-1. A entidade não concederá a superlicença a um piloto que esteja associado ao italiano.

"Também por meio desta, instruímos todos os oficiais presentes em eventos sancionados pela FIA a não permitirem que o Sr. Briatore acesse quaisquer áreas sob a jurisdição da FIA", diz o documento.

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