| 11/09/2009 17h06min
Pouco mais de seis anos depois de se retirar definitivamente das quadras, o norte-americano Michael Jordan entrou oficialmente para o Hall da Fama do Basquete nesta sexta-feira, em cerimônia realizada na cidade de Springfield, nos Estados Unidos.
Trata-se, claro, de uma mera formalidade. Afinal, no mundo do basquete Jordan é considerado o melhor jogador de todos os tempos desde quando jogava. Até mesmo por seus mais ferrenhos rivais da NBA.
— Temos de ser realistas e admitir que ele é o maior de todos — disse Charles Barkley, outra lenda da NBA, à imprensa norte-americana.
— Primeiro vem Michael Jordan. Depois, nós, os outros — acrescentou Magic Johnson, ex-Los Angeles Lakers.
O ex-jogador de 46 anos, no entanto, foi modesto em seu discurso de posse e disse que não se considera o melhor de todos os tempos.
— As pessoas dizem que eu fui o maior de todos. Isso me constrange um pouco. Eu nunca joguei contra Jerry West, eu nunca joguei contra Elgin Baylor, eu nunca joguei contra Wilt Chamberlain — enumerou Jordan, segundo o The New York Times.
O eterno número 23 disse ainda que vê semelhanças entre ele e atuais jogadores da NBA, como LeBron James (Cleveland Cavaliers) e Kobe Bryant (Los Angeles Lakers). Mas que ele foi único.
— Não há sentido em continuar com essa pressa de achar “o novo Michael Jordan”. Nunca mais haverá outro Michael Jordan.
Em 19 anos de carreira, Jordan foi campeão da NBA seis vezes (1991, 1992, 1993, 1996, 1997, 1998), foi eleito o melhor jogador da liga cinco vezes (1988, 1991, 1992, 1996, 1998) e conquistou dois ouros olímpicos com a seleção dos Estados Unidos (1984 e 1992), um deles o inesquecível "Dream Team". Atualmente, ele é sócio da franquia do Charlotte Bobcats.
CLICESPORTES
Jordan fez um discurso contido durante sua nomeação ao Hall da Fama do Basquete
Foto:
Stephan Savoia, AP