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 | 02/09/2009 12h11min

Nuzman recebe com otimismo a avaliação do COI

Rio e Tóquio despontaram como favoritas aos Jogos de 2016

O presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, recebeu com otimismo o relatório de avaliação das cidades candidatas a sediar os Jogos Olímpicos de 2016, divulgado nesta quarta pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). A cidade carioca recebeu ao lado de Tóquio, no Japão, as melhores avaliações.

– Estamos muito felizes, porque o relatório confirmou a aprovação do COI ao nosso projeto e nossa visão para os Jogos. O relatório destaca que a candidatura Rio 2016 é baseada no planejamento de longo prazo e desenvolvimento do Brasil, com totais garantias financeiras dos três níveis de governo – afirmou Nuzman, que também preside o Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

Sem comentar os pontos criticados pelo COI, como a proximidade com a Copa do Mundo de 2014 e a deficiente rede hoteleira da cidade, Nuzman ressaltou o que foi considerado positivo, como o combate à violência e a experiência com os Jogos Pan-Americanos de 2007.

– Nós ficamos encorajados pelo fato de o relatório confirmar que o Rio está enfrentando os seus desafios na segurança e que o Rio adotou uma nova abordagem em relação ao policiamento comunitário, que já está mostrando resultados positivos – disse o presidente do Comitê Rio 2016.

– Estamos muito felizes também com a opinião do COI que diz que a transição do comitê de candidatura para um comitê organizador se beneficiaria da continuidade da experiência e conhecimento acumulados e das parcerias seladas durante a organização dos Jogos Pan-Americanos de 2007 – acrescentou.

A escolha da sede dos Jogos Olímpicos de 2016 será realizada no dia 2 de outubro, em Copenhague, na Dinamarca. Além de Rio e Tóquio, também estão na disputa Madri, na Espanha, e Chicago, nos Estados Unidos, cidades que receberam diversas críticas do COI.

– Faltando exatamente um mês para a votação em Copenhague, estamos confiantes de que o Rio de Janeiro realizará Jogos Olímpicos e Paraolímpicos inesquecíveis, com o poder de transformar o país e o continente – concluiu Nuzman.

LANCEPRESS
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