| 02/08/2009 15h57min
O ditado já dizia que não existe adversário fácil no Campeonato Brasileiro. Mas nada pode ser pior do que a sequência de líderes que o Fluminense enfrentou nas últimas rodadas. A partir deste domingo, contra o Atlético Paranaense, às 16h, em Londrina, o Tricolor passa a experimentar o outro lado da tabela diante de rivais diretos na luta contra o rebaixamento. Chegou a hora ideal para dar início à reação.
O time de Renato Gaúcho sofreu para tentar bater Internacional, Goiás, Atlético Mineiro e Palmeiras. Não conseguiu nem um ponto sequer. O único empate foi contra o Cruzeiro, que só não está melhor na classificação porque priorizou a Copa Libertadores. Contra o Furacão, e quinta-feira contra o Sport, a vitória é até mais importante. Mas não menos difícil, segundo o atacante Kieza.
– Todos os jogos são complicados. Temos de entrar em campo e respeitar o adversário, mas com o pensamento de ganhar. Como os rivais de agora também estão em uma situação difícil, o jogo
acaba tendo a pressão
dividida e, teoricamente, isso pode ser um pouco mais fácil para a gente. A importância dessa sequência é ainda maior porque os jogos acabam valendo seis pontos. Se Deus quiser vamos ganhar e embalar – disse.
Isolado no ataque por conta do esquema 3-6-1, Kieza deve ganhar neste domingo a companhia de Roni. No rachão do sábado no CFZ os dois jogadores já mostraram algum entrosamento, mas em outra posição. Eles formaram a dupla de zaga do time vencedor e quase não sofreram gols na atividade.
– No rachão formamos a dupla de zaga e torço muito para que isso seja o sinal de um bom entrosamento. Vamos jogar juntos e fazer muitos gols pela equipe. Jogar com outro atacante ao meu lado será bom – explicou. Se no recreativo a missão era impedir os gols, neste domingo o objetivo de Roni e Kieza será bem diferente.