| 31/07/2009 03h21min
Faltando ainda seis meses para o encerramento do contrato de empréstimo de Maxi López, o Grêmio busca investidores que o auxiliem a manter seu ídolo no Olímpico em 2010. Para ficar com o argentino, precisará pagar 1,5 milhão de euros (cerca de R$ 4 milhões) ao FC Moscou, da Rússia, dono dos direitos federativos. O objetivo é contar com o jogador numa nova disputa de Libertadores.
A parceria deverá funcionar nos mesmos moldes de outras já realizadas pelo clube. O investidor adianta o dinheiro e recebe em troca um percentual sobre uma futura venda.
Pelo desempenho em campo, Maxi afirma-se como um investimento com retorno garantido. Após uma passagem sem brilho por Barcelona, Mallorca e FC Moscou, o centroavante conseguiu recuperar sua imagem no Grêmio. Também é atraente a clubes europeus por ter passaporte comunitário, o que faz com que não ocupe nenhuma das vagas reservadas para jogadores estrangeiros.
Pelo menos sete clubes de países como Itália,
Alemanha e Grécia já fizeram
sondagens aos empresários Luis Smurra e Dario Bombini sobre as condições para a liberação do jogador. Nenhum deles, no entanto, conseguirá tirá-lo do Olímpico antes de 31 de dezembro. Até esta data, a opção de compra é do Grêmio.
– Há uma carência de bons atacantes no mercado. No Grêmio, Maxi voltou a mostrar suas qualidades. Teve problemas de adaptação na Europa por ter sido vendido muito cedo – diz o empresário Fernando Otto.
Maxi também já acertou sua forma de liberação do FC Moscou. Como abriu mão de parte dos salários a que teria direito quando veio para o Grêmio, em fevereiro, conseguirá se desvincular mediante o pagamento de US$ 1 milhão.