| 10/07/2009 06h23min
Após as confusões ocorridas em Grêmio e Cruzeiro, quando centenas de associados não puderam acessar o Olímpico e acusaram a Brigada Militar (BM) de agir com excesso de força, a direção gremista teve uma reunião ontem com o comando da Brigada. No domingo, Ronaldo e o Corinthians estarão no estádio, e o Grêmio aguarda pelo menos 35 mil torcedores. Ou seja: poderá ser um jogo de risco.
Apesar de o público esperado para o jogo deste domingo pelo Brasileirão ser inferior ao da semifinal da Libertadores quando mais de 44 mil torcedores compareceram , direção e BM tomaram algumas medidas. A principal delas será fechar o portão 16, na Avenida Carlos Barbosa, para a torcida do Grêmio. Ele fica localizado ao lado do portão 18, o da torcida adversária, e que dará acesso aos cerca de 300 corintianos que são aguardados no Olímpico. Os torcedores gremistas usarão o portão 13 perto das piscinas do clube.
– Assim, poderemos evitar um encontro de torcidas, o que gerou toda a confusão
antes de Grêmio e
Cruzeiro e provocou o fechamento dos portões – disse o comandante do Batalhão de Operações Especiais (BOE), tenente-coronel Silanus Mello, citando as garrafadas da torcida Velha Guarda nos torcedores do Cruzeiro como o possível fato gerador de todo o conflito daquela noite.
O encontro de ontem, entre o presidente Duda Kroeff e o comandante-geral da BM, coronel João Carlos Trindade, serviu para refazer a relação entre as duas instituições, abalada após as acusações mútuas sobre a responsabilidade do tumulto contra o Cruzeiro.
Apesar de todo o apelo das presenças do Corinthians, de Ronaldo e Mano Menezes – que pela primeira vez retorna ao estádio desde que deixou o Grêmio, ao final de 2007 –, apenas 1,1 mil dos 18 mil ingressos colocados nas bilheterias foram vendidos até agora. Talvez seja ressaca pela eliminação na Libertadores.
Se alcançar 35 mil torcedores no domingo, o Grêmio terá uma renda superior a R$ 600 mil. Hoje, a partir das 9h30min, as
bilheterias estarão abertas.