| 29/06/2009 06h10min
Campeão do mundo e da Libertadores pelo Grêmio em 1983, o ex-volante China classifica a partida contra o Cruzeiro na próxima quinta-feira como uma oportunidade única para os jogadores do atual grupo. Mesmo sabendo das dificuldades, China acredita que a força que vem das arquibancadas poderá levar o Grêmio a mais uma final de Libertadores.
— A torcida vai fazer a diferença. O jogador precisa ouvir o grito que vem de quem senta no cimento e buscar a empolgação necessária para conseguir o resultado — afirma.
Com a autoridade de quem conquistou os maiores títulos da história do clube, China garante que a classificação não será conquistada pela técnica, mas sim pelo coração:
— A mística do Grêmio é com o coração que se faz, é com suor. Essa é a dica que a gente pode dar para esse grupo — opina.
Presença
carimbada em todos os jogos do Grêmio no Olímpico, o ex-jogador
adianta que estará no estádio na partida da próxima quinta-feira:
— Não poderia ficar de fora de uma semifinal de Libertadores.
Para vencer o Cruzeiro por 2 a 0 na partida da próxima quinta-feira, o Grêmio precisa de muita motivação fora de campo. Para China, esse sentimento pode ser gerado com exemplos de partidas épicas disputadas na campanha de 1983:
— Lembro que na final em Tóquio eu já estava com o tornozelo inchado quando entrei em campo. Na prorrogação, caí no gramado e pensei que não conseguiria mais voltar. Mas pedi a Deus que me ajudasse, voltei aos poucos e consegui terminar a partida. Acho que esse tem que ser o espírito contra o Cruzeiro.
O palpite de China é um 2 a 0 nervoso, com a cara do Grêmio. Para ele, Maxi López e Souza serão os autores dos gols que deixarão o clube a um passo do tricampeonato.