| 25/06/2009 11h23min
As denúncias de racismo contra o atacante Maxi López, que teria chamado o cruzeirense Elicarlos de "macaco" repercutiram em sua terra natal. O site do jornal Olé publica nesta quinta uma reportagem descrevendo a situação vivida pelo jogador do Grêmio, durante a derrota fora de casa por 3 a 1 na ida pelas semifinais da Copa Libertadores.
"Macaco quer dizer 'mono' (macaco em espanhol) ou primata e, no Brasil, não é precisamente um elogio. Isso é o que o argentino Maxi López teria dito ao volante do Cruzeiro Elicarlos em uma discussão depois que o ex-River cometeu falta em Wagner, autor do primeiro gol. Após a partida, o loiro foi levado à delegacia para prestar depoimento", conta a reportagem.
O Olé explica como foi a defesa do jogador – que disse que a conversa com Elicarlos foi uma discussão normal de jogo e que não usou palavras ofensivas. Até porque não sabia se expressar desta maneira em português.
"Não está clara a situação do marido de Wanda Nara, que expressou não ter ofendido o brasileiro com termos depreciativos, delito que se qualifica como injúria qualificada por motivos raciais.
O site argentino ainda lembra a polêmica envolvendo o zagueiro argentino Leandro Desábato, hoje no Estudiantes. Em jogo pela Copa Libertadores de 2005, o jogador foi preso por discriminar o atacante Grafite, do São Paulo.
ZERO HORAEntenda a confusão |
Com informações do site Globoesporte.com. |
Saiba porque o jogo entre Grêmio e Cruzeiro virou caso de polícia |
---|
Maxi López discute forte com Elicarlos e Vágner durante a partida |
Após o jogo, Elicarlos diz que Maxi o chamou de "macaco". O jogador aciona uma delegacia dentro do Mineirão para denunciar o gremista por racismo |
Policiais entram no ônibus do Grêmio, imobilizam o segurança Fernandão e toda a delegação tricolor vai para a delegacia |
Após muita discussão na delegacia, o técnico Paulo Autuori recebe voz de prisão. Os policiais, no entanto, decidem liberar o treinador |
Maxi se defende, considerando a acusação uma injúria qualificada. Ele volta para Porto Alegre e não precisará retornar a Belo Horizonte para novos depoimentos |
Elicarlos é quem decidirá se seguirá com o processo. Se sim, Maxi pode ser indiciado. Os dois ainda podem entrar em acordo amigável |
Dirigentes do Grêmio falaram em clima de guerra para o jogo de volta, no Olímpico |