| 18/06/2009 21h19min
O técnico Luiz Felipe Scolari vai treinar o Bunyodkor, do Uzbequistão. O contrato será por 18 meses, e vai até dezembro de 2010. De férias em Canoas, antes de embarcar para o país da Ásia, o ex-treinador do Grêmio declarou que acredita no Tricolor na Copa Libertadores, e no Inter na Copa do Brasil.
— É uma campanha maravilhosa do Rio Grande do Sul, excelente. Agora é torcer para que dê tudo certo e esperar os resultados para ver o que vai acontecer — disse ele.
Para Felipão, o caminho do Inter é complicado, mas não impossível. No primeiro jogo da final da Copa do Brasil, o time paulista venceu por 2 a 0. Mas o treinador lembra que, em 2008, o Corinthians perdeu para o Sport na Ilha do Retiro, por 2 a 0, depois de vencer a partida de ida por 3 a 1.
— Não existe uma situação irreversível para o Inter. Vai ser difícil, mas a gente não pode esquecer os exemplos de outros resultados. No ano passado o Corinthians também perdeu a Copa do Brasil lá para o Sport. Então eu acho que tem condições. Só que, do outro lado, tem um grande técnico (Mano Menezes), uma equipe com bons jogadores e um em especial, que em um momento decide tudo, que é o Ronaldo. Mas o Inter tem condições — projeta.
O técnico comemora a classificação do Grêmio na Libertadores. Com um empate em 0 a 0 diante do Caracas, no Olímpico, o Tricolor passou às semifinais. No primeiro jogo, havia empatado em 1 a 1 fora de casa:
— Ótimo, o Grêmio passou mais uma etapa, felizmente. Teve chances para ganhar o jogo, mas não acertou o gol, também não sofreu muito para levar o gol e está entre os quatro finalistas.
Felipão não esconde o desejo de voltar a trabalhar no Brasil. Depois que encerrar seu contrato com o time do Uzbequistão, ele pretende treinar um time brasileiro:
— O contrato é de 18 meses, com possibilidade de renovação. Depois, provavelmente, voltarei a trabalhar no Brasil, agora não sei em qual Estado, em qual clube, mas minha intenção é, em dezembro de 2010, voltar para trabalhar em uma equipe por mais uns dois ou três anos.
Sobre uma volta à Seleção Brasileira, Felipão acredita que há chances, mas prefere não falar nisso agora.
— Não quero falar nisso até o fim de 2010. Mas não vou dizer não. Depois de viver tudo aquilo na Seleção, sentimos um pouco de falta. Direi que é difícil, mas não direi não. Me lembro com saudades da Seleção.
Para Felipão, o atual comandante da Seleção Brasileira, Dunga, está no caminho certo:
— Se eu fosse quantificar o trabalho de Dunga diria que, daquilo que foi proposto, ele já atingiu 90%.
Confira a entrevista com Felipão na íntegra
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