| 02/06/2009 18h48min
Há exatos 18 anos, em um domingo, os torcedores do Sul do Estado comemoravam a maior conquista do futebol catarinense no cenário nacional. Em 2 de junho de 1991, o Criciúma garantiu, no estádio Heriberto Hülse, o título da Copa do Brasil depois de dois empates contra o Grêmio de Porto Alegre. O título também deu ao Tigre uma vaga na Copa Libertadores da América de 1992.
Campanha memorável
O time comandado por Luiz Felipe Scolari, o Felipão, realizou uma campanha invicta: seis vitórias e quatro empates. Foram 14 gols marcados e somente três sofridos.
Na final da competição, o Criciúma enfrentou o Grêmio em duas partidas. No primeiro jogo, o Tigre garantiu um empate por 1 a 1 no estádio Olímpico, em Porto Alegre. Na segunda partida, em Criciúma, ocorreu outro empate, só que desta vez sem gols.
O Tigre entrou em campo para o último jogo com
Alexandre, Sarandi, Vilmar, Altair, Itá, Roberto Cavalo, Gélson,
Grizzo (Vanderlei), Zé Roberto, Soares e Jairo. Felipão, suspenso pelo Tribunal da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), teve que assistir à partida de fora do campo.
Com o novo empate na final, a vantagem do gol fora de casa deu ao Tigre o título da competição e a vaga para a Libertadores da América.
No ano seguinte, o Criciúma chegou às quartas-de-final da Libertadores, sendo desclassificado pelo São Paulo. A equipe catarinense ficou em quinto lugar do campeonato que rende vaga na decisão do Mundial de Clubes.
Criciúma enfrentou o Internacional na entrega das faixas ao campeão da Copa do Brasil em 1991
Foto:
Diego Rosa, Banco de Dados