Na temporada 1994/95, o Orlando Magic disputou sua única final de NBA, comandado pelo pivô Shaquille O’Neal. Hoje, 14 anos depois, a história parece se repetir.

Com Dwight Howard em grande forma, o Magic pode garantir nesta quinta-feira, às 21h30 (de Brasília), uma vaga na decisão. Para isso, precisa vencer o Cleveland, fora de casa, para fechar a final do Leste em 4 a 1.

A semelhança entre os pivôs são várias. Ambos iniciaram a carreira no Orlando Magic, são titulares absolutos e dominam o garrafão. Além disso, no ano em que foi para a final, Shaq tinha 23 anos, a mesma idade de Howard.

Na vitória do Magic na terça-feira por 116 a 114, na prorrogação, O’Neal esteve na Amway Arena e viu grande atuação do Super-Homem, que marcou 27 pontos - dez deles no tempo extra.

– Foi um jogo muito desgastante, estamos todos exaustos. Mas ainda não temos motivos para comemorar. Temos de fechar essa série e em Cleveland será muito duro – escreveu o pivô em seu blog.

As atuações de Howard nestes playoffs se assemelham as de O’Neal em 1995, apesar de o atual pivô do Phoenix Suns ter uma média de melhor de pontos (25,6), contra 20,4 do Super-Homem. Em rebotes, Howard vai melhor: média de 15,8, contra 11,9.

A torcida espera apenas que o desfecho desta vez seja diferente, pois na outra final o Magic foi varrido pelo Houston Rockets por 4 a 0.

Alívio

Nesta quarta-feira a NBA retirou uma falta técnica cometida por Howard na terça-feira por abusar na hora da comemoração de uma cesta.

Assim, o Super-Homem não corre risco de ser suspenso caso cometa outra técnica. Desde o começo dos playoffs ele cometeu cinco técnicas e o limite é de sete.