| 26/05/2009 21h34min
O volante Guiñazu já sabe o que o aguarda na noite desta quarta-feira, quando Inter e Coritiba entrarem em campo no Beira-Rio para o primeiro jogo das semifinais da Copa do Brasil: sofrimento. Não só pela tensão inerente a uma decisão, mas por ter de assistir a tudo de fora, já que ele cumprirá suspensão pelo acúmulo de cartões amarelos.
O argentino deve ver o jogo nas tribunas do Beira-Rio. E já que não poderá ajudar o time em campo, vai tentar contribuir torcendo como os mais de 45 mil colorados que estarão junto com ele no estádio.
– É um sofrimento mesmo. Ficar de fora é complicado, mas parte do futebol. Bom, vamos torcer e apoiar o tempo todo que com certeza vai dar tudo certo – disse o argentino em entrevista à Rádio Gaúcha.
O volante colorado discorda do favoritismo atribuído ao Inter por grande parte da imprensa. Para ele, será um jogo equilibrado e o time gaúcho não tem de se colocar na obrigação de conseguir uma grande vantagem sob pena dessa pressão atrapalhar.
– A obrigação do Inter é a mesma do Coritiba. Os dois times estão disputando a semifinal. Lógico que o Inter, jogando em casa, vai tentar tirar uma vantagem. Mas semifinal é sempre complicado – comentou.
O jogador de 30 anos também retribuiu o elogio inusitado recebido do preparador físico Fábio Mahseredjian. Pela manhã, o responsável pelo fôlego dos jogadores do Inter disse que Guiñazu era uma “aberração da natureza”, já que não encontrava uma explicação científica para explicar a intensidade do volante durante os jogos.
– O Fábio sempre dá muita moral para todos nós. A força que temos vem do trabalho dele, porque se não há um preparador físico que te puxa todos os dias, ninguém consegue nada. Eu sou muito agradecido a ele, que está fazendo o seu trabalho maravilhosamente bem – encerrou o argentino.
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RÁDIO GAÚCHA E CLICESPORTES