O Cruzeiro eliminou o Universidad de Chile na noite desta quinta ao vencer por 1 a 0 e, agora, será o adversário do São Paulo nas quartas-de-final da Copa Libertadores. Pelo histórico, o azar é todo do time mineiro. A última vez que a equipe de Minas Gerais venceu o São Paulo foi há mais de cinco anos – em 2004, 2 a 1, no Mineirão.

Na época, o São Paulo estava no meio da disputa das quartas-de-final da Libertadores, contra o Deportivo Táchira-VEN. O técnico Cuca, depois da vitória por 3 a 0 no Morumbi, poupou o time titular e enfrentou o Cruzeiro no Mineirão com uma formação reserva. O lateral Gabriel marcou o gol tricolor.

Depois disso, o Cruzeiro não venceu mais o São Paulo. Nove partidas já foram disputadas, com quatro empates e cinco vitórias são-paulinas. Um fato que anima muito o time paulista é que, nos últimos três encontros no Morumbi, já com Muricy Ramalho no comando, o time mineiro não marcou gols. Nem mesmo em 2004, no segundo turno, o Cruzeiro deixou a sua marca. A partida terminou empatada em 0 a 0, no Pacaembu.

O último gol marcado pelo Cruzeiro em São Paulo foi em abril de 2003, no Morumbi. Na ocasião, o time mineiro venceu o São Paulo por 4 a 2 e o atacante Deivid, hoje no Fenerbahçe, marcou o quarto.

Até hoje, após 58 partidas entre as duas equipes, o São Paulo está na frente, com nove vitórias a mais (24 a 15). O histórico pende para os paulistas, que já conseguiram virar uma partida que parecia perdida: em 2005, sob o comando de Paulo Autuori, a equipe venceu no Mineirão (3 a 2), com o gol decisivo feito pelo zagueiro Flávio Donizete, depois de sair perdendo por 2 a 0.

Até hoje, São Paulo e Cruzeiro se enfrentaram por oito campeonatos diferentes. A última vez que estiveram frente a frente em um mata-mata, os mineiros venceram, na dramática decisão da Copa do Brasil de 2000. Por outro lado, em jogos do Brasileirão, o São Paulo leva larga vantagem. Após 14 encontros, foram seis vitórias dos paulistas, cinco empates e três tropeços. O artilheiro do time no período foi Luís Fabiano: cinco gols. Ceni, hoje machucado, fez quatro.