| 21/04/2009 23h14min
Um dia após a confirmação da extinção do time vice-campeão da Superliga feminina, o Finasa/Osasco, o vôlei brasileiro pode ter uma boa notícia nesta quarta-feira. Uma reunião, em Brusque, pode definir o futuro da equipe catarinense, que também perdeu o patrocínio.
Se o clube brusquense também for obrigado a fechar as portas, dois dos semifinalistas da última Superliga estarão ausentes da competição nas próxima temporada.
– Existem algumas propostas, mas está difícil. E esta notícia do Finasa teve um impacto muito grande – comentou Renal Dal Zotto, gerente de esportes da Cimed e um dos responsáveis pelas negociações para a manutenção do time de Brusque, que era patrocinado pela Brasil Telecom, uma das parceiras da equipe de Florianópolis, tricampeão da Superliga masculina.
Com o encerramento das atividades de duas das principais equipes, o medo é o da debandada das melhores jogadoras para os principais campeonatos europeus. Este ano, nove campeãs
olímpicas disputaram a competição.
A situação, porém, complicou com a saída do Osasco, que tinha 20 anos de atividade no vôlei adulto profissional, participou das últimas oito finais de Superliga e conquistou três títulos.
O clube tinha no elenco quatro medalhistas de ouro (Paula Pequeno, Carol Albuquerque, Sassá e Thaísa) e outras atletas promissoras, como Natália, Ana Tiemi, Adenízia e Camila Brait, todas pré-convocadas por José Roberto Guimarães para a Seleção Brasileira.
– Para o voleibol é triste, porque não sabemos o que vai acontecer – afirmou o ex-técnico do time paulista, Luizomar de Moura, que agora está desempregado.