| 21/04/2009 06h10min
É como ensinam os sábios: na ausência da boa decisão, tome a decisão ruim. Mas decida. Nada provoca tanta insegurança, praga de efeitos devastadores em qualquer ambiente, do que não saber como será o dia seguinte. Não é diferente no futebol.
Assim, acerta o Grêmio ao definir — ao menos isso — o interino Marcelo Rospide (foto Valdir Friolin)como efetivo até 20 de maio, quando Paulo Autuori estará livre para deixar o Catar rumo a Porto Alegre.
O correto seria abandonar a opção número 1. Até os camelos do deserto percebem que os xeques não querem liberar Autuori. Melhor seria um nome para assumir já.
O ideal seria Renato Portaluppi, especialista no mata-mata, mas o Grêmio alega motivos de toda a ordem para esquecê-lo.
Motivos que durante um ano e dois meses não existiram para Celso Roth, cujo
currículo não inclui Copa do Brasil e, menos ainda, final de Libertadores.
É um risco entrar o Brasileirão com um interino, mesmo que o interino seja o correto Rospide. A estreia é 10 de maio, contra o Santos, no Olímpico. Mas o Grêmio, enfim, tomou uma decisão. E isso é bom.