| 20/04/2009 16h21min
O início do Katherine Melo Bodyboarding Pro 2009 está previsto para as 8h desta terça-feira, dia 21, em Balneário Camboriú, mas a semana começou com vento sul forte no litoral catarinense. Dependendo das condições do mar na Praia do Estaleirinho, ele pode mudar para outro lugar ou ser adiado, já que o prazo da segunda etapa do Circuito Mundial da IBA (International Bodyboarding Association) vai até domingo. A chamada é para as duas categorias, masculina e feminina, mas as maiores estrelas são cabeças-de-chave das fases mais avançadas e não competem nos primeiros dias.
A etapa é a mais rica entre as dezenove do calendário do Circuito Mundial da IBA. É a única que oferece premiação total de US$ 40 mil dólares, sendo 25 mil para a categoria masculina e 15 mil para a feminina, que tem status Grand Slam e a vitória vale 1.500 pontos. Mais cinco provas estão agendadas no Brasil. Uma na próxima semana em Salvador, na Bahia, com as demais previstas para serem realizadas em semanas seguidas
no Rio de
Janeiro, de 22 de setembro a 18 de outubro. As de Búzios e de Rio das Ostras já estão garantidas, mas as outras duas na capital carioca ainda não foram 100% confirmadas.
Domínio verde-amarelo
O Brasil domina o bodyboarding mundial principalmente na categoria feminina, com dezessete títulos conquistados em dezenove edições. As únicas exceções foram a australiana Kira Llewellyn e Marina Taylor, das Ilhas Canárias, que encerraram a hegemonia verde-amarela em 2005 e 2006, respectivamente. O intervalo foi nos bicampeonatos da capitxaba Neymara Carvalho em 2003/2004 e 2007/2008. A pioneira Stephanie Pettersen também possui quatro troféus de campeã mundial, o primeiro disputado em 1990, os de 1993 e 1994, últimos decididos em etapa única no Havaí, e o de 2002, logo após o bicampeonato da catarinense Soraia Rocha em 2000 e 2001.
No masculino, Guilherme Tâmega participou do fim da soberania de Mike Stewart em 1993,
sendo vice-campeão na final vencida pelo australiano
Michael Eppelstun. O havaiano colecionou oito títulos quando a decisão era só em Banzai Pipeline, depois começou a Era Tâmega, com Guilherme vencendo a última edição única em 1994 e os três primeiros circuitos mundiais com etapas em vários países. Aí foi vice-campeão duas vezes contra o sul-africano Andre Botha em 1998 e 1999. Outro carioca, Paulo Barcellos, faturou o de 2000, antes de Tâmega festejar mais dois títulos seguidos. Na busca do hepta, mais três vice-campeonatos, o último deles contra Uri Valadão.