| 09/04/2009 10h57min
A polêmica envolvendo a McLaren na Fórmula-1 continua. O atual campeão mundial da categoria, Lewis Hamilton, e o ex-diretor esportivo da equipe, Dave Ryan, recusaram-se a mudar a versão da história sobre a ordem para deixar Jarno Trulli recuperar sua posição enquanto o safety car estava na pista, durante o GP da Austrália. As informações são do GloboEsporte.com.
Segundo o site inglês Autosport noticiou nesta quinta-feira, mesmo com gravação, ambos mantiveram o tom afinado no discurso, alegando que Trulli fez a ultrapassagem por conta própria. Uma fonte da revista, porém, desmente o depoimento da dupla.
– Primeiro de tudo, Lewis ouviu a gravação. Pelo que pareceu, sua estratégia era ser extremamente impreciso e não ser direto nas respostas. Daí o trecho em que ele diz na entrevista 'Disseram-me para deixá-lo passar' foi executado. Neste ponto, ambos estiveram muito desconfortáveis, mas, ainda assim, negaram o que realmente aconteceu. É um pouco surreal, é uma situação em que você tinha a prova do rádio e a entrevista, e eles vieram com uma interpretação completamente diferente do que as palavras significavam. Mas elas são muito, muito claras – afirmou a fonte.
O diretor de corridas da FIA, Charlie Whiting, também revelou que Hamilton negou mais de uma vez no primeiro questionamento que tinha cedido posição a Trulli em Melbourne.
– Quando o perguntamos claramente, ‘Você deixou ele para trás?’, ele respondeu ‘não’ mais de uma vez. Ele foi teimoso ao dizer que não diminuiu para deixar Trulli recuperar sua posição – disse Whiting.