| 28/03/2009 14h50min
Com a ausência de Fred hoje à noite no Maracanã, a responsabilidade de comandar o Fluminense contra o Botafogo recai sobre os ombros de Thiago Neves. O camisa 10 costuma se dar bem em clássicos e já marcou contra Flamengo e Vasco, mas nunca sentiu o gostinho de fazer um gol no Alvinegro.
O jejum diante do rival, aliás, incomoda muito o apoiador.
– Não dá para negar que o Botafogo é uma pedra no nosso sapato. Aquela derrota na Taça Guanabara foi dura, mas temos de pensar positivo. O time está crescendo de produção e acredito que temos chance de vencer – disse o apoiador, que está confiante.
Se contra o FlamengoThiago Neves já marcou três gols (dois em cobrança de falta e um em jogada individual) no mesmo jogo e até dançou o “créu”, contra o Vasco o apoiador também foi decisivo, marcando um gol e dando a assistência para outro na vitória de 2 a 1 pelo Carioca de 2008, a última do Tricolor em clássicos. Contra o Botafogo, porém, o retrospecto é muito
ruim: além de nunca ter marcado,
foram quatro derrotas e apenas uma vitória.
O único triunfo foi justamente o último do Tricolor no confronto: 2 a 0 pelo Brasileirão de 2007. Thiago teve uma boa atuação na partida e foi dele a jogada que resultou no gol contra de Leandro Guerreiro, o primeiro do Flu na partida. De lá para cá, a torcida tricolor não teve mais o que comemorar diante do Botafogo.
E tudo isso incomoda também o atacante Everton Santos. Ele, que formará dupla de ataque hoje com Roger, lembra com tristeza da última eliminação e entende que passou da hora de derrotar o rival.
– Por se tratar de um clássico, acho que não existe favorito. Vamos enfrentar uma equipe grande, que não nos traz boas lembranças e já está na final do Carioca. É um bom momento para vencer e acabar com esse jejum que tanto nos incomoda – disse o jogador.
Fahel analisa como parar Thiago Neves:
– O perigo é que ele vem de trás, no espaço que o atacante abre para
ele. Na semifinal, fiquei atento para preencher sempre esse
espaço. Se der para evitar que ele receba a bola, melhor. A qualidade dele para o drible também é grande. Ele tem liberdade para flutuar em campo, fazer o que quiser. Isso me dificultará, mas é possível ter sucesso de novo.