O Metropolitano faz, nesta quarta, às 20h30min, no estádio do Sesi, contra o Avaí, a partida mais importante de sua curta história e repetir o feito de 2008, quando terminou o Catarinense em quarto lugar. O jogo é tão importante que a diretoria do clube mandou fazer uma arquibancada metálica aumentando em mil e quinhentos lugares a capacidade do estádio, que originalmente comporta 6.200 torcedores.

O clicRBS acompanha a partida pelo Minuto a Minuto a partir das 20h30min.

Nesta quarta, o grito dos torcedores será fundamental. O Metrô precisa vencer para ser campeão do turno e ir para o quadrangular, resultado suficiente desde que a Chapecoense não faça os três pontos com saldo ou número de gols superior na Arena, onde enfrenta o Joinville. O Avaí depende apenas dele mesmo para vencer o returno, o que torna o jogo uma final.

O técnico Lio Evaristo nem precisa fechar os olhos para prever. E garante: a energia chega, sim, à beira (e dentro) do gramado.

— Quando o grito chega ali eu me inflamo e imagino que o mesmo acontece com os jogadores — afirmou o treinador.

No Avaí o clima é de mistério. O técnico Silas não fez um coletivo nesta semana e nem confirmou a escalação. Disse que, no lugar de Marquinhos, podem entrar Odair, Thomas ou Medina. Na zaga, Rafael deve substituir André Turatto. Mas se usar três defensores há espaço para Leandro Bambu ou Juninho, promovido da base.

Analisando os quatro jogos do returno fora de casa, a dúvida aumenta, já que o Avaí usou três esquemas: 3-5-2 (vitória sobre o Brusque e derrota para a Chapecoense); 4-4-2 (vitória contra o Atlético-Tu); e o 3-6-1 (triunfo diante do Joinville). A estratégia, no entanto, deve ser a mesma usada diante do Joinville. Congestionar o meio campo, já que o Metropolitano precisa vencer, e aproveitar os erros do adversário.

— Tem muitas opções, muitas formas de trabalhar. Isso é bom para o treinador. Dá para pensar várias maneiras de ver o jogo — explicou o técnico Silas e ao mesmo tempo despistou.

Com três vitórias seguidas, o técnico Silas prevê mais uma decisão, segundo ele a sexta neste returno:

— Mais uma decisão, contra um time que vem muito bem, que cresceu muito, principalmente no segundo turno. E agente está vindo de decisão atrás de decisão. Do jogo contra o Criciúma para cá foi pedreira. E esta última não vai ser diferente — conclui o comandante avaiano.