| 02/03/2009 15h58min
O argentino Maxi López ainda não estreou com a camisa do Grêmio, mas seu discurso está afinado com os objetivos do clube. Quando anunciou sua contratação — apesar de o jogador receber críticas por ser um centroavante de poucos gols na carreira —, a direção do Grêmio anunciou que apostava no jogador como o grande nome da Libertadores. Em entrevista ao Diário Olé, da Argentina, López deixa claro o que pretende para seu futuro:
— Se vim ao Brasil, onde tenho mais exposição, foi por algo. Eu quero que Maradona me veja. O que mais me sobra são metas e objetivos. Sonho em jogar o Mundial — antecipou López.
— Em julho serão oito anos que estreei entre os profissionais e tenho apenas 24. Estreei jovem, fui (para a Europa) jovem e hoje me encontro em uma idade que busco o equilíbrio. Quero fazer uma boa Libertadores e voltar para
a Europa. Fazer lá o que fiz no River. E chegar
à seleção — completa.
O ex-jogador do River Plate e do Barcelona destacou ainda a dificuldade para obter a liberação do FC Moscou para outros clubes, principalmente da Europa. Por um lado, os problemas levantados pelo Moscou foram decisivos para que López fechasse com o Grêmio.
— Era o único mercado aberto. As negociações com os russos do FC Moscou foram duríssimas. Os dirigentes esperaram até o último momento para encontrar outras possibilidades. Me chamaram na Inglaterra, na França, na Itália, mas os russos arruinaram as negociações — explicou o centroavante.
Ansioso para sua estreia com a camisa do Grêmio, Maxi López não esquece a rivalidade com o antigo rival argentino dos tempos de River: o Boca Juniors. Um possível confronto entre o atual clube e Riquelme e cia. seria bem-vindo — e até um confronto contra o clube do coração, o River, faria López feliz.
— Podemos enfrentá-los, sim, mas gostaria de jogar contra outra equipe
argentina. Creio que você entende qual, não? —
encerra López.