| 26/02/2009 22h32min
Após a vitória do Inter por 2 a 0 sobre o Novo Hamburgo, nesta quinta, que classificou os colorados para a final do primeiro turno do Gauchão, Fernando Carvalho declarou que até os 35 minutos da etapa inicial o jogo parecia mais "uma tourada", pelas jogadas violentas do adversário. O vice de futebol reclamou também da arbitragem de Carlos Simon.
– Até os 35 do primeiro tempo foi uma tourada, o Novo Hamburgo bateu o tempo inteiro, todas as jogadas ofensivas do Inter foram truncadas. Mas é só registro, o Simon está apitando diferente, no Gre-Nal também foi assim, ele poderia ter expulsado dois jogadores do Grêmio e não expulsou. Nossos jogadores são muito rápidos e quando passam pelo adversário sofrem faltas normais, mas hoje não, hoje foi uma tourada – reclamou.
Para Carvalho, o primeiro tempo do Inter foi ruim. Ele elogiou a entrada de Andrezinho no segundo tempo que, na opinião dele, melhorou a articulação.
– No primeiro tempo jogamos mal. No segundo tempo a gente melhorou com a entrada do Andrezinho, passamos a ter um jogador de articulação, fizemos o gol com Nilmar, e aí abriu. Poderíamos ter feito até mais – destacou.
O vice de futebol lamenta o terceiro cartão amarelo de D'Alessandro, o que tira o meia da final do primeiro turno, mas acredita no grupo qualificado do Inter.
– Ele é um grande jogador, um dos principais. Mas temos que ir para o jogo com o que temos, e temos um grupo qualificado para suprir.
Na opinião de Carvalho, vai dar Gre-Nal na decisão, marcada para às 16h do próximo domingo. O adversário do Inter será conhecido nesta sexta, entre Grêmio e Veranópolis.
– Acho que deve ser Gre-Nal, não tenho preferência, mas deve ser porque o Grêmio vem jogando bem, inclusive com um time reserva – analisa.
O primeiro turno do Gauchão leva o nome do vice de futebol do Inter. Sendo assim, ele vai entregar a taça ao campeão. Fernando Carvalho afirma que está fazendo até uma pressão interna para que o Inter vença e ele não tenha que dar o troféu a um capitão de outra equipe.
– É mais um ingrediente nessa decisão. Claro que eu não quero entregar para outro capitão, quero entregar para o meu time, e vamos internamente fazer uma pressão para que isso aconteça. Os jogadores estão com este espírito, exatamente para que eu não passe pelo constrangimento de ter que entregar para outro capitão.
RÁDIO GAÚCHA E CLICRBS