| 15/02/2009 18h54min
A principal questão da entrevista coletiva de Tite, após a partida contra o Caxias, foi sobre a formação do time com tantos jogadores se destacando do meio para frente. Neste domingo, ele deixou Sandro no banco e escalou Magrão, Guiñazu, Andrezinho e Alex no meio-campo, com Taison e Nilmar no ataque.
– A equipe produziu bem assim, no segundo tempo do Gre-Nal, com qualidade, volume, equilíbrio. Quero dar oportunidade aos atletas e montar a equipe pelo equilíbrio. Eu não tenho um time ideal, tenho um grupo ideal. Entendo a colocação de vocês, mas não vou estabelecer 11. Uma equipe não é feita com 11 jogadores – declarou o técnico.
Tite disse que a base do time já é conhecida pela imprensa e pela torcida. Segundo o técnico, é a mesma do ano passado. Há apenas uma competitividade maior, porque a qualidade aumentou. Na quarta-feira, às 21h50min, quando estreia na Copa do Brasil contra o União-MT, o Inter terá o retorno de D'Alessandro.
Confira
outras declarações do comandante
colorado:
Início ruim do time na partida
– No início, o Caxias teve domínio, triangulou, jogou com facilidade. Tivemos um grau de competitividade menor que o normal, mas recuperamos a objetividade no segundo tempo. A equipe teve volume e consistência maior, e aí retomou o padrão.
Atuação do lateral-esquerdo Kleber
– Poderia ter colocado o Cordeiro por merecimento, mas quero deixar todo mundo pronto, porque preciso do grupo. O Kleber precisa retomar a intensidade de marcação, mas a qualidade na saída de bola é inquestionável e deu para constatar hoje.
Qualidade individual x organização tática
– Se não tiver comprometimento, vai correr atrás. O Ypiranga (de Erechim, time com que o Inter empatou em 0 a 0 na última quarta) foi uma equipe que marca e que joga, dá para fazer isso no Interior.
Não tem só uma situação individual, tem que ter participação de cada um nas suas funções sem bola.
Relação com o Caxias
– Sou muito grato ao Caxias, deu até vontade de não fazer mais gols neles e torcer para que o jogo acabasse logo.