| 30/01/2009 10h46min
Passados os 90 minutos de esperanças por uma vitória do Figueirense, o grupo alvinegro deixou o campo com mais um resultado decepcionante sob vaias da torcida. O empate em casa contra o Atlético, de Ibirama, mostrou que a equipe continua patinando. O gol anotado pelos visitantes, de acordo com Pintado, surgiu por um erro comum a um time que ainda almeja chegar a um conjunto.
— Em um erro natural de posicionamento de uma equipe que não tem entrosamento nenhum, acabamos sofrendo o gol. E aí pesa a parte física, no segundo tempo tem que correr atrás — desabafou o técnico.
Elogios ao ritmo
No entanto, apesar da tabela computar apenas
uma vitória na estreia, duas derrotas consecutivas e o empate de quinta-feira, uma evolução
pôde ser sentida pelo treinador. A dificuldade no entrosamento do grupo continua, o pouco tempo de preparação também, mas o ritmo e a velocidade impostos pelo time que estava em campo, com seis mudanças em relação à equipe goleada pelo JEC no último domingo, anima o treinador.
— Sempre que a gente não vence em casa é uma decepção, porque trabalhamos todos os dias pra vencer dentro e fora. Mas eu não posso analisar só o resultado, tenho que ver toda a situação. Quando montamos a equipe para este jogo, fizemos apenas um coletivo, o que é muito pouco para imaginar que esta equipe fosse render muito para termos uma partida perfeita. O que me agradou foi o ritmo. Tivemos uma equipe veloz, atacando — destacou.
Reforços e dispensas a caminho
O técnico já provou que não se acomoda. E embora ainda esteja testando sua equipe de variadas formas e com as opções que têm, não deixa de pedir reforços para
melhorar a qualidade do futebol do Figueirense e,
principalmente, o conjunto.
— Falta principalmente o conjunto. A nossa maior dificuldade não é só qualidade. Percebemos que alguns setores falta um pouco mais de qualidade, mais força, mas agora temos que encontrar o profissional correto. Esta avaliação tem que ter critério, até porque para chegar alguém temos que liberar alguns atletas e aí podemos acabar penalizando algum atleta por ele estar pressionado, buscando resultados. Ainda temos 30 ou 40% para acertar nesta equipe.
Esta é uma análise difícil. Afinal, deixa qualquer jogador na corda-bamba. A insegurança sobre o futuro, condicionada ao desempenho individual, pode resultar negativamente dentro de campo. Contudo, para Pintado, é este momento difícil que definirá quem serve e quem não serve para ajudar o Figueirense.
— Estamos observando individualmente qual o rendimento de cada um e a partir daí vamos descobrir qual profissional irá nos ajudar. O momento difícil é que faz a gente analisar. Eu não posso ter esta preocupação em queimar ninguém. Precisamos de vitória, o Figueirense precisa se acertar, precisa melhorar — concluiu.