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 | 29/01/2009 14h51min

Alain Prost minimiza impacto da crise econômica da F-1

Ex-piloto diz que não há motivo para pânico na categoria

O francês Alain Prost declarou que a saída da equipe Honda da Fórmula-1 devido à crise econômica mundial não precisa ser encarada como motivo de pânico entre os dirigentes da categoria. O tetracampeão mundial disse que nunca viu a categoria com tantos recursos como nos últimos 10 anos. As informações são do site F1live, conforme o GloboEsporte.com.

– Tirando a Honda, acho que não há motivo para pânico. Todos estão no mesmo barco, tendo que reduzir os orçamentos. Nos últimos 10 anos, nunca vi a Fórmula-1 com tanta abundância de recursos – avaliou o ex-piloto.

Prost já sentiu no bolso os gastos com a F-1. Entre 1997 e 2001, ele comprou a Ligier e batizou a equipe com seu nome. No entanto, o time obteve resultados modestos e foi à falência em 2002, após a saída de alguns investidores.

– Hoje estou fazendo mais dinheiro, mas menos interessado no mundo da F-1 – disse o francês.

Prost aproveitou também para analisar o cenário atual da categoria.

– Há menos ultrapassagens, mais estratégias e os pilotos apenas conduzem o carro. Tínhamos de conservar os freios, a caixa de câmbio e monitorar o consumo de combustível. Hoje, tudo está sendo organizado pelo grid de largada – contou o ex-piloto, que correu ao lado de nomes como Ayrton Senna e Nelson Piquet.

Para o ex-dirigente, os pilotos atuais vivem o auge da segurança no automobilismo.

– Experimentei a era de ouro, mas havia acidentes e mortes. Hoje em dia, os pilotos vivem a era de ouro da segurança – avaliou Prost, que atualmente tem se dedicado às provas do Troféu Andros, campeonato francês de corridas no gelo.

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