Sócio do Grêmio desde o ano de 1983, Fábio Mundstock protocolou, nesta quinta-feira, no Conselho Deliberativo do Grêmio, um pedido de anulação da reunião realizada na última terça-feira, quando foi aprovado o contrato com a OAS para a construção da Arena.

Mundstock afirma que o estatuto gremista foi desrespeitado pelos conselheiros, que não conferiram o quórum exato na reunião de terça-feira:

– A página 42 do estatuto do Grêmio diz que uma solicitação referente ao patrimônio do Grêmio deve constar com um mínimo de 150 conselheiros presentes. Foi solicitada por alguns integrantes que houvesse a contagem, mas isto não aconteceu. Por isto, obrigatoriamente, a votação deveria ser anulada – afirma Fábio Mundstock, que é ligado ao Movimento Grêmio Acima de Tudo, liderado pelo ex-presidente Hélio Dourado.

O associado acredita que possa conseguir êxito no pedido que fez e anular a aprovação do contrato entre Grêmio e a OAS:

– Pelo que sei, este artigo já foi usado duas vezes, em 1989, por Oly Fachim, e em 2004, parece, que pelo Cacalo. Nas duas vezes foram aceitos estes argumentos, pois está no regimento do clube. Se realmente não tinha quórum, se eu entrar com uma ação, a sessão pode ser anulada. Mas antes de entrar com uma ação judicial, procurei primeiro o conselho do Grêmio – afirma Mundstock.