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Rotina em jogos decisivos: o volante Duda é chamado para substituir um titular e acaba fazendo o gol da vitória para o time em que atua. É essa história de sucesso que o jogador escreveu no Joinville, em 2001, e que ele quer repetir dessa vez pelo Caxias na primeira partida das finais do Campeonato Catarinense de 2003, no domingo, dia 16, contra o Figueirense, em Joinville.
O volante entra no time para substituir Coracini, que cumpre suspensão automática. A responsabilidade é grande, já que o jogador foi considerado o xerife do meio-de-campo alvinegro nos últimos jogos.
– Espero corresponder à expectativa da melhor maneira possível – afirmou.
Para isso, não deverá ter problemas, uma vez que joga com o lateral-direito Kid e com o volante Carlos Alberto desde os tempos de juniores, no JEC. O jogador, que começou a carreira profissional no tricolor em 2000, fez história no time em duas situações especiais.
Num jogo na fase classificatória contra o Avaí, em que o clube precisava vencer, Duda entrou no jogo e, nos minutos finais, fez o gol da vitória do Joinville, que acabou sendo o Gol do Fantástico, à época.
Depois, já nas semifinais contra o Criciúma, ele entrou para substituir o lateral-direito do time e, mais uma vez, marcou o gol da classificação. Dessa vez, no Caxias, o atleta quer repetir a história e marcar pelo menos um para ajudar a equipe.
– A prioridade é marcar e distribuir a bola para os atacantes, mas se tiver a oportunidade, não quero perdê-la – contou.
O técnico José Galli Neto aproveitou a tarde desta quarta, dia 12, para fazer um coletivo, misturado com treino tático, e acertar a pontaria dos jogadores. Mas uma ausência em especial foi o que chamou a atenção no Centro de Treinamentos Schulze, onde o alvinegro trabalha.
O atacante Ailton, artilheiro do time com sete gols, se recupera de uma contratura na coxa direita. De acordo com o técnico, não há dúvidas de que o jogador entrará em campo. O jogador aguarda resultado de uma ultrassonografia para saber se já está recuperado da lesão, mas garante que não sente dores.
CARLA ARGOLO/DIÁRIO CATARINENSE