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Os jogos das finais do Campeonato Catarinense de 2003 prometem um ardente reencontro de uma torcida com um de seus maiores ídolos. O que resta saber é se esse encontro será amistoso. Essa é a dúvida do atacante Aldrovani Menon, de 30 anos. A paixão do torcedor não foi à toa.
Quando passou pelo Figueirense, Aldrovani foi o maior artilheiro do time. Somente em 1999, quando foi campeão pelo clube da Capital, o atacante fez 33 gols na temporada. Das 103 partidas com o time, o goleador marcou 63 vezes.
No Caxias o atacante chegou em janeiro com a responsabilidade de trazer experiência e garantir confiança à equipe, predominantemente formada por jovens.
– Ele é o jogador que precisávamos para a finalização – afirmou à época o treinador José Galli Neto.
Antes disso, passou por times na Bahia e, por último, em São Paulo, no Jundiaí, onde foi campeão paulista e campeão Brasileiro pela Série C.
– Não dá para saber qual será a reação da torcida – disse o jogador.
Ele garante que saiu do clube sem brigar com ninguém e que só guarda boas lembranças do alvinegro de Florianópolis.
– Espero que eles também tenham recordações das vitórias e dos gols – afirmou.
O fato de ter jogado no Figueirense também não impedirá o jogador de buscar o melhor desempenho nas finais.
– Eu quero é ser campeão, vou lutar e tentar fazer o gol para sair vitorioso – contou.
Para ele, superação é a palavra que será usada pelos jogadores nos dois últimos jogos do Estadual. Quando chegou ao clube, Aldrovani falou que esperava repetir a fama de goleador no Caxias.
Até agora, foram seis gols no campeonato. Mas o condicionamento físico e o entrosamento só vieram durante os jogos, já que o atleta foi o último contratado pela equipe.
Aldrovani credita o sucesso do Caxias à união do grupo e à alegria em campo.
– Esse é o nosso diferencial, ninguém se acha melhor do que o outro no grupo – destacou.
CARLA ARGOLO/DIÁRIO CATARINENSE