| 11/11/2008 19h53min
Após o descanso das 23 horas de viagem de Porto Alegre a Guadalajara, e o almoço, que foi adiado em uma hora, o Inter vai ao lendário Jalisco, onde Pelé fez história com a Seleção Brasileira na Copa de 1970, para reconhecer o gramado onde enfrenta Chivas pelo jogo de ida das semifinais da Copa Sul-Americana, nesta quarta-feira, às 22h (de Brasília). Mas não é o cansaço o grande receio. O medo é como será o comportamento do time sem D'Alessandro, que ficou em Porto Alegre com infecção estomacal.
— Perdemos quem dava a cadência, o ritmo do time — lamentou Tite, que tentou até o último instante convencer os médicos a deixá-lo viajar ontem.
Logo mais, no reconhecimento do Jalisco, o técnico deve confirmar Andrezinho no lugar do argentino. A outra alternativa seria Taison, mas Tite entende que Andrezinho é mais parecido com o estilo de D'Alessandro, ainda que não exista no grupo nenhum jogador sequer parecido com o ex-meia do River Plate.
— Já substituí
gente importante, como Alex e
Magrão. Não haverá problema — garantiu Andrezinho.
Bolívar conversou no hotel com Tite e está confirmado na lateral direita.
Assédio na chegada
A chegada da delegação a Guadalajara foi às 10h (horário local). Não havia torcida à espera no aeroporto. Nem do Inter, muito menos do Chivas. Havia, isto sim, repórteres. Um exército deles.
Praticamente caçaram os jogadores no meio da rua, à entrada do ônibus, arrancaram algumas frases, de preferência de Guiñazu e Álvaro, que falam espanhol. Os jogadores, extenuados, só queriam saber de dormir e comer. Foi o que
fizeram, no suntuoso Hotel Intercontinental, um dos mais luxuosos da ensolarada Guadalajara (a temperatura, nesta
época do ano, vai a 25°C de dia e cai para 15C à noite).