O sonhado ouro olímpico no futebol não veio nos Jogos Olímpicos de Pequim. Derrotada pela Argentina nas semifinais, a equipe conquistou o bronze, sob o comando do técnico Dunga. O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, falou sobre o desempenho do Brasil em olimpíadas, em entrevista coletiva, nesta quarta, no Rio de Janeiro. O dirigente defende que o futebol dê lugar ao futsal no maior evento esportivo do mundo. As informações são do GloboEsporte.com.

– Acho que o futebol é muito profissional para ter os problemas que vêm enfrentando. Foram públicas todas as dificuldades que o Brasil encontrou nas últimas Olimpíadas, com relação a liberação de jogadores, não poder usar seu uniforme, não poder levar sua delegação, não ter lugar em hotéis – declarou Teixeira.

O presidente comemorou a popularização do futsal no mundo e lembrou que a modalidade tem, pela primeira vez, 20 países disputando a Copa do Mundo, que está em andamento no Rio de Janeiro e em Brasília. Teixeira ressaltou também que as Eliminatórias da Copa contaram com a participação de 97 seleções.

– O que deveria estar nas Olimpíadas era o futsal – frisou o dirigente brasileiro, também ao comentar os problemas encontrados pelo futebol profissional na Olimpíada de Pequim.

O francês Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, foi mais conservador ao abordar a situação do futebol nos Jogos Olímpicos.

– Não é vontade da Fifa excluir o futebol do programa. A principal discussão que temos hoje na entidade busca evitar a situação que encontramos nos Jogos de Pequim. Temos que encontrar maneiras de fazer com que as federações nacionais e os clubes se entendam quanto à liberação de jogadores – salientou.