| 05/08/2008 18h58min
O chefe da Comissão Médica do Comitê Olímpico Internacional (COI), Arne Ljungqvist, criticou os responsáveis pelas investigações sobre o caso das sete atletas russas acusadas de adulterar exames antidoping. Ljungqvist mostrou indignação a respeito da demora para se solucionar o caso.
– Acho um pouco frustrante saber que a investigação deste tipo de sabotagem ainda está em andamento – disparou Ljungqvist, que pediu para a Federação Russa de Atletismo investigar o caso. – Isto é muito decepcionante – completou.
O escândalo russo, divulgado na semana passada, conta com a presença da maratonista campeã mundial de meia-maratona, Yelena Soboleva. Ela era uma das mais cotadas para os ouros olímpicos nos 800m e 1.500m em Pequim.
– Obviamente, os dados são convincentes. As análises de DNA são 100% garantidas, portanto, se as urinas não pertencem às atletas, então, certamente há uma resposta para a história – afirmou o membro do COI, insinuando que deve existir um "sistema de doping" por trás do caso.
GAZETA PRESS