| 17/07/2008 19h10min
Após ter a certeza que estreará contra a Rússia na Fase Final da Liga Mundial 2008, o Brasil espera usar as partidas contra a Venezuela para crescer ainda mais na competição. Os jogos serão realizados nos dias 18 e 19, sexta e sábado, às 10h, no ginásio Goiânia Arena, na capital goiana, com transmissão ao vivo pela RBSTV. Para isso, o grupo brasileiro acredita que a força dos jogadores adversários será muito importante.
– Sabemos que a Venezuela tem como ponto alto seu poderio ofensivo. Como enfrentaremos equipes assim na Fase Final da Liga Mundial, podemos usar esses dois confrontos como bons testes – disse o treinador brasileiro Bernardinho.
Assim como o técnico da equipe, o ponteiro Dante, que foi o maior pontuador das duas últimas partidas da seleção na competição, contra a França, no último final de semana, em Belo Horizonte, e atuará em casa, indica o que pode ser melhorado nas partidas em Goiânia.
– Estamos vindo de um confronto com uma equipe que tinha mais volume de jogo (França), mas não um ataque forte. Como os venezuelanos têm essa característica, poderemos melhorar nosso bloqueio e defesa. E esses fundamentos serão muito importantes para que consigamos ter boas atuações na fase final da Liga Mundial – afirmou o jogador.
Outro que vê com bons olhos os jogos contra o time Sul-Americano na sexta e última rodada da Fase Intercontinental é o levantador Marcelinho. Para ele, nesse momento de crescimento, jogos de alto nível são importantes.
– As partidas estão acontecendo e estamos melhorando gradativamente. A Venezuela tem um time forte, com um saque poderoso e, com certeza, será uma boa preparação para chegarmos próximos dos 100% para a Fase Final da Liga Mundial – analisou.
E o adversário será ainda mais forte, de acordo com o líbero Serginho. Como já atuou sob a batuta do técnico brasileiro que comanda a Venezuela, Ricardo Navajas, o jogador crê que os jogos serão complicados.
– O Navajas conhece nosso time. Ele já trabalhou com praticamente todos os jogadores deste grupo e conhece as deficiências e qualidades de cada um. Além disso, a Venezuela é uma equipe que sabe jogar voleibol e merece todo nosso respeito. Não serão jogos fáceis – disse o jogador.
Assim como seus companheiros, o capitão Giba dá a devida importância aos jogos e sente o bom momento do time.
– É hora de crescer na competição para chegar bem às finais. Estamos evoluindo a cada partida que jogamos juntos e nesses dois jogos não será diferente – concluiu o ponteiro.
Em 48 anos de confrontos dentro das quadras de vôlei, Brasil e Venezuela já estiveram frente a frente em 52 oportunidades. A vantagem brasileira é enorme, com 50 vitórias e apenas duas derrotas.